Enfim um post de verdade!
Fiquei dias pensando em algo legal pra escrever e descobri que, quanto mais eu penso, mais coisas vem à cabeça e menos eu escrevo. Aliás, descobri que sempre fui assim. Já tentei ter um diário, pra poder registrar as histórias loucas que ficam vagando aqui na caixola, mas nunca funcionou (a shame!). Acredito que não seja só comigo, mas meu pensamento é sempre 50 zilhões de vezes mais rápido que minhas mãos e eu quase nunca consigo deixar escrito o que realmente pensei. Cês devem tá dizendo aí “compra um gravador, sua burra, é bem mais rápido e prático que tudo”, né? Pois bem, quem pensou assim: desculpa, grande sábio (a), mas eu me perco ainda mais quando verbalizo o pensamento.
Esses dias uma pergunta martelou sem parar na minha cabeça (junto com as reais marteladas do meu vizinho, em sua obra maluca lá em cima): até que ponto é bom ter imaginação? Não é um saco pensar muito e não conseguir trazer tudo pro papel (ou bloco de notas, rs)? Quem também sofre com isso deve tá balançando a cabeça agora em acordo com o que disse. Contrastando com a revolta de não conseguir traduzir tudo ao pé da letra, penso que ter imaginário aflorado é bom, mas pode ser também uma coisa (bem) perigosa. Se você não tiver cuidado…
Ainda não achei uma solução pra amenizar os estragos que a imaginação em excesso provocam em minha vida (de escritora? oi?). Por enquanto vou treinando aqui e acolá, até achar a fórmula certa pro meu mal (se é que existe uma, rs).
Próximo post será um conto meu, prometo. Fiquem espertos (as) aí! =)